FELI-CIDADE
Robson Matos
Perambulando por suas ruas,
divago, viajo, relembro e sonho.
São faces,
hoje envelhecidas,
mas ainda conhecidas.
São casas cheias de histórias.
São paisagens marcantes de uma infância.
Infância de liberdade,
de inocência,
de brincadeiras e muito aprendizado.
Ainda tropeço nos seus paralelepípedos,
ainda admiro suas praças,
sua moderna arquitetura e seus lindos painéis.
Como não lembrar de algumas figuras marcantes?
Quirino, Corujinha, Altamiro e José Joana e sua sanfona!
Do picolé na pracinha,
da geleia de mocotó,
dos embrulhos de pão pendurados nas maçanetas!
Do apito do trem cortando a cidade,
do rio poluído por desejos de celulose,
de suas árvores frondosas,
de suas lindas pontes
e de suas fontes.
Do domingo na praça,
meninas no sentido horário e meninos no anti-horário!
A pipoca, o algodão doce e a maçã do amor!
Casas deram lugar a prédios,
ruas foram criadas ou transformadas.
Porém, sua essência permaneceu.
Suas ruas exalam felicidade, modernidade e criatividade!
Conseguir transmitir emoção ao externar momentos bons vividos é isso que dá. Muito lindo. TA
ResponderExcluirLindíssimo Poema!!! Poesia é isso, é usar palavras que vêm direto do coração a ponto de conseguir alcançar o outro e fazê-lo sentir o seu sentimento. Adorei, de verdade, Parabéns.
ResponderExcluirMaravilhosos sentimentos expressados atravez de palavras que nos envolvem ao ler.bjs
ResponderExcluirSaudade do apito do trem
ResponderExcluirVoltei no tempo lendo sua poesia, cheia de nostalgia mas de tempos felizes. Tempos de crianças e adolescentes, que ficam na memória.
ResponderExcluirParabéns mais uma vez! Lindo seu poema sobre nossa cidade.Vc está me mostrando um lado seu que eu não conhecia e estou adorando.
ResponderExcluir