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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Noite


NOITE

Robson Matos



Em busca do sono perdido,
viro, reviro e remexo. Sempre em vão.
Decido buscá-lo na beleza dos céus!

A lua, como se a sorrir para mim,
aquece minha alma.
Escuto o silêncio da noite,
o quebrar das ondas na areia da praia,
o pio da coruja.

Os cães ladram insistentemente,
assustados talvez com o estampido do abrir da lata.
O sabor gelado da cerveja me faz viajar.
A pouca iluminação revela toda a beleza do céu.

Ao som dos Beatles,
os cães se acalmam.
A coruja decide se aproximar,
demonstrando talvez o seu gosto musical.
Como se a reclamar,
entre uma música e outra,
escuto novamente o pio da coruja,
o ladrar dos cães,
o quebrar das ondas.

Novo estampido é ouvido,
e outro,
e mais outro.
Nada muda.
O sono não chega,
o céu continua belo,
a coruja ainda é minha companheira
e o silêncio da noite continua a me dizer coisas bonitas.

O galo canta!
Percebemos que ganhamos mais uma companhia,
descobrimos que os Beatles têm mais um admirador.
Como é belo o silêncio da noite!


4 comentários:

  1. Lindo adorei e ao ler .eu me vi essa pessoa.
    Que sem perceber vira a noite curtindo o silêncio. Esperando o sono chegar. Mas quem chega e um novo dia.bjs e parabéns ROBSON MATOS

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  2. Areasou...sem mais!! Parabéns e obrigada pela inspiração em forma de poesia!

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  3. Lindo poema. A insônia transforma a noite em versos

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  4. Inspiração e insônia, é uma boa sugestão enquanto o sono não vem.

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